domingo, 6 de setembro de 2009

Acreditar e desacreditar




Precisamos tanto de acreditar. Acreditamos na esperança, na fé, na ambição, no desejo, na vida. Acreditamos e vamos desacreditando. Acreditamos quando ainda temos objectivos que julgamos realizáveis. Desacreditamos quando a realidade dos Homens e da Vida é tão diferente dos sonhos do acreditar.

Este meu trabalho feito num período de muitas buscas, como é meu timbre, é em tela numa configuração recortada. Tal como na vida de todos os dias gosto de acreditar e de sonhar, e, por isso vou construindo o meu mundo pictórico.

De novo o Dr. José Afonso, não por questões panfletárias ou ideológicas, mas por considerar que fora do campo lírico (é do que gosto), na música portuguesa, é dos maiores entre os maiores. Um outro nome que me encanta sempre é o de Amália. Um outro cantar. Um outro modo de olhar o mundo. Dois génios da música portuguesa que me fascinam e perturbam. E vos deixo com a voz e a poesia do doutor de leis:

“ Vejam bem
Que não há
Só gaivotas
Em terra
Quando um homem
Se põe
A pensar…”



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