Poeminha sobre o Trabalho
Chego sempre à hora certa,
Contam comigo, não falho,
Pois adoro o meu emprego:
O que detesto é o trabalho.
Millôr Fernandes, in “Pif-Paf”
É aqui que tudo acontece, ou quase tudo. Longe vão os tempos em que os artistas vinham para a rua pintar, como acontecia no século XIX e XX. Hoje, apenas para turista ver, nas principais praças das capitais da Europa (é o que eu conheço melhor), se observa a feitura, sobretudo, de desenhos caricaturais, de uns pretensos artistas, perdidos no sonho da arte pictórica. O trabalho é feito na solidão e no silêncio das quatro paredes, apenas quebrado pelo aparecimento dos modelos ou da música. É assim todos os dias. Deve ser assim todos os dias. Se assim não for não há obra por muita visualização mediática que se queira. História da Minha Pintura.
E vos deixo com a música que me fascina e me acompanha na solidão do trabalho. Hoje lembrei-me de Bethoven e “Fur Elise”.
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