Uma palavra, um gesto, uma expressão e até uma vírgula bastam para criar um mal-entendido; zangas sem fim; ódios para sempre; amores desfeitos; desencontros eternos, e, tudo, quantas vezes, por causa de um equívoco.
Estes desenhos feitos em contextos e em tempos diferentes nasceram do vício de riscar, riscar, riscar, ou seja: desenhar, desenhar, desenhar sempre e muito em todo o lado, a todo o instante, tendo por base momentos felizes ou angústias momentâneas. Indiferente aos caprichos de uns e outros; às análises superficiais ou mais atentas; às confusões e aos relacionamentos humanos que valem o que valem, faço o meu caminho com as armas que tenho. Aqui e agora limito-me a mostrar a minha obra pictórica que é apenas a expressão do meu mundo e da minha sensibilidade, com equívocos, obviamente. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Thomas Paine:
“O facto de continuarmos a pensar que uma determinada coisa não é errada dá-nos uma aparência superficial de estarmos certos.”
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