terça-feira, 13 de julho de 2010

Amores de estudante



Canção do Amor-Perfeito
Eu vi o raio de sol
beijar o outono.
Eu vi na mão dos adeuses
o anel de ouro.
Não quero dizer o dia.
Não posso dizer o dono.

Eu vi bandeiras abertas
sobre o mar largo
e ouvi cantar as sereias.
Longe, num barco,
deixei meus olhos alegres,
trouxe meu sorriso amargo.

Bem no regaço da lua,
já não padeço.
Ai, seja como quiseres,
Amor-Perfeito,
gostaria que ficasses,
mas, se fores, não te esqueço.

Cecília Meireles, in 'Retrato Natural'



Esta imagem procura mostrar (como tenho feito ultimamente) o espaço privado e a inserção da pintura no contexto do lar. Este meu trabalho, de formato quadrangular, faz parte da série representando contextos juvenis. Aqui pode perceber-se a importância da escala e da relevância que as peças têm mercê das suas dimensões, porque independentemente da valia ou não, ninguém fica indiferente ao tamanho das peças, donde procuro criar obras que se destaquem, daí a minha preferência pelo grande formato. História da Minha Pintura.

E vos deixo com a Tuna Universitária do Porto e “Amores de Estudante”.


Sem comentários:

Enviar um comentário