O teu riso
"Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso..."
Pablo Neruda
"Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso..."
Pablo Neruda
Felizmente. Acabou o Mundial de Futebol. Não se falou de outra coisa, nesta quinzena. Hoje lembrei-me de Pablo Neruda. Faria anos se fosse vivo. Ficou a poesia que revejo, de vez em quando, porque vejo passar amores, desejos e paixões. Como todos.
Enquanto pinto faço muitas paragens procurando ver de longe e com serenidade o que as cores e as formas geram. Aqui sentado, observo e penso. Penso muito. Como todos os que olham esta passagem chamada vida. Vejo na junção das cores harmonia ou não; vejo nas formas combinações correctas ou deploráveis. Em suma: vejo e não vejo. Como toda a gente.
Esta imagem mostra mais um trabalho que, como todos os outros, é uma visão deste nosso tempo, onde habita tudo num conflito de interesses e de jogos virtuais. Cores fortes, sombras e luzes numa representação espacial de diferentes planos constituem esta amálgama pictórica. História da Minha Pintura.
E vos deixo com a voz maravilhosa de Plácido Domingo
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