Somos todos iguais. Somos todos diferentes. Sendo iguais devemos ter direitos e obrigações semelhantes. Sendo diferentes somos naturalmente tratados de modos desiguais. Depois há as diferenças que contam mais que outras. Coisas dos tempos. De cada época. De cada contexto. E porque assim acontece, não nos podemos esquecer que a diferença é uma característica que nos singulariza e nos distingue de todos os outros, porque cada um de nós é único. Para o melhor e para o pior. Hoje e sempre.
Esta pintura é uma representação de um momento de carinho, de afecto, longe dos juízos críticos comportamentais do certo e errado, do igual ou do diferente. O relacionamento é um conjunto de normas que, como se sabe, mudam muito todos os dias. Aqui o que se procura mostrar é apenas mais um gesto, dos muitos que formam esta selva de convenções, muitas vezes tão cínicas e impróprias. Como pintor apenas gosto de registar o lado bom da natureza humana. Por enquanto. História da Minha Pintura.
E vos deixo com a voz de Edith Piaf e “L´Hymne à l´amour”.
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