quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Quando eu gosto

 
 
 
 

 
 
 
 
Este blog começou por ser diário, como todos devem ser para cativar e mostrar consistentemente, mas, por razões temporais e logísticas, de diário passou a semanal e publicado inicialmente ao sábado, depois ao domingo e agora às segundas-feiras, exceto quando por razões excecionais ( como é o caso de hoje) é outro o dia para expor este meu olhar sobre, essencialmente, a minha pintura e um pouco de mim, confesso.
 
Para breve uma exposição onde o desenho é dominante, porque, querendo eu sempre, em cada mostra pictórica tornar específico o evento, e dando um cunho temático referencial, surgiu, por questões temporais, a necessidade de conceber um conjunto de trabalhos homenageando algumas das pessoas que me serviram de modelos e, considerando as características específicas do espaço e do público da galeria, pareceu-me adequado juntar pintura em tela e desenho em papel, para completar um olhar sobre o meu modo de trabalhar.
 
Na procura constante em estar envolvido em projetos vários, como modo de completar um sentido vivencial e um projeto de vida, a arte é dominante neste meu modo de estar aqui e agora. Gosto de gente e quando eu gosto, retrato muito, talvez por isso, agora, o meu interesse não seja a ilustração de objetos, nem de espaços citadinos, nem de paisagens, mas de gente de carne e osso que fazem ou fizeram parte do meu viver, porque, a arte só tem sentido e significância quando é um espelho de nós na sua globalidade, e, não um vazio cognitivo.
 
 
 
E, vos deixo com as palavras do escritor, poeta, dramaturgo e ensaísta Oscar Wilde que um dia disse:
 
“Todos nós, sem exceção, passamos a vida à procura do segredo da vida. Pois bem: o segredo da vida reside na arte. “


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