segunda-feira, 23 de março de 2015

O mundo é pequeno

 
 
 
 
 
 
João Alfaro
“Catharina”, 2015
Pintura sobre tela de 100x100 cm
 

Agora que a informação é imediata e atravessa o planeta permitindo que, em todo o lado, se saiba no instante seguinte o que vai acontecendo, é tão fácil conhecer outras realidades e outras gentes. A possibilidade de trocar interesses comuns é hoje banal e as distâncias são medidas não em quilómetros, mas em tempo. Comunicar é fácil, juntando, assim, pessoas tão díspares, mas que a tecnologia aproxima pela maravilha do diálogo, que vence as fronteiras por mais longínquas que elas sejam. É o nosso tempo. O lado bom da ciência e do aproveitamento global de um conhecimento científico que junta pelas melhores razões, e que, no entanto, traz consigo inevitavelmente o lado negro das tragédias.
 
Nunca como agora conheci tantos artistas e tanta diversidade cultural, graças à simplicidade de chegar às fontes de informação e simultaneamente dialogar com elas. E foi por esta via que muitos hoje fazem parte do meu trabalho e que são a razão para muito do que faço. “Catharina” surgiu por um acaso, fruto, sobretudo, desta amalgama de contactos que aparecem surgidos do nada e que podem tanto mudar no nosso estar. Felizmente que os dias são, quantas vezes, agradáveis surpresas. Obrigado Catharina e Aline.
 
 
 
E vos deixo com as palavras de Robert Green Ingersoll que disse um dia:
 
“Não há nada no mundo, nem recompensa, nem castigo, o que há são consequências.”  


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