sábado, 1 de junho de 2013

O melhor do mundo são as crianças

 
 
 
 
 
 
"Catarina I", 2013
 
Pintura sobre tela
 
 
 
 
 
Lembrei-me da poesia pessoana e de outros episódios. Quando se assiste ao nascimento de uma criança tudo fica diferente. Mais ainda quando ela é nossa. Do nosso sangue. Basta o olhar para cativar; basta a sonoridade vocal para deslumbrar; basta a inocência para acreditar; basta o futuro que lhe resta para nos alimentar: de sonhos, de projetos, de ambições, de esperança, de amor. O melhor mesmo são as crianças.
 
 
Neste nosso mundo em que se confunde a imaginação com a realidade, nem tudo acontece como se sonha. Quantos sonhos deram origem a cenários catastróficos? Quanta demagogia gerou violência sem fim? Quantos pensamentos beneméritos caíram em saco roto? De que vale acreditar no fantasioso e nas utopias quando nada se faz para mudar coisa alguma? E é preciso mudar tanto, mesmo nadando em águas turvas, quando esse é o único caminho, porque pelas crianças é necessário galgar fronteiras e preconceitos, pois o melhor do mundo são elas as crianças.
 
 
 
 
E vos deixo com as palavras de Louis Pasteur:
 
“Quando vejo uma criança, ela inspira-me dois sentimentos: ternura, pelo que é, e respeito pelo que pode vir a ser.”


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