domingo, 5 de maio de 2013

O dia de todas as mães

 
 
 
 
 
 
 
“Mãe e Filho”, estudo prévio
Pastel de óleo sobre papel,2013
 
 
Hoje é o dia de todas as mães. Não tenho palavras, nem sapiência para falar delas. Por muito que queira falta-me tanto para contar o que gostaria de expressar. Depois de ter lido na juventude “A Mãe” de Gorky e de, mais tarde, ter ouvido declamar Eugénio de Andrade sobre  o mesmo tema, eu, neste meu telegráfico modo de descrever o mundo e as suas gentes, só consigo encontrar lugares-comuns para falar de quem tanto gosto.
 
 
 
É um  vendaval indescritível de posturas e ações o amor de uma mãe.
 É o porto de abrigo que não existe em outro lugar.
É um amor próprio para todo o sempre, desde o primeiro instante até ao último suspiro.
É o aconchego quando se quer um refúgio.
É o calor humano que cala e consente, mesmo quando tudo se desmorona.
É um pedaço de nós.
 É aquele olhar sempre doce, até, nos momentos difíceis.
É a voz da sensibilidade.

É o toque do amor.
É a dor que não se apaga quando partem.
E partem sempre.
 
 
E vos deixo com as palavras de Paolo Mantegazza:
 
“Nenhum filho pagou o tributo de reconhecimento que deve à sua mãe.”


Sem comentários:

Enviar um comentário