O povo decidiu, está decidido: a maioria não votou. Agora é o regresso à normalidade dos rotineiros dias. Uns estão felizes porque irão para a manjedoura dos bens públicos; outros andam tristes porque não chegaram lá; outros ainda cumpriram o seu dever cívico, dizendo de sua justiça. Resta-nos, como sempre, trabalhar para criar riqueza, ou seja: produzir bens que façam chegar o pão à mesa. Isso é que é importante. “As rainhas de Inglaterra” que esperem pelo próximo evento. Ponto final.
E, nesta caminhada entre a realidade e o sonho, porque sem sonho não há povo que resista aos novos tempos da mudança permanente, há que fazer pela vida. Uns constroem obras de interesse imediato e reconhecido - por todos - como necessário e útil, no entanto, outros ainda, como é o meu caso, limito-me a vaguear entre os prazeres da produção e a contemplação de algo que tem um interesse vago: a pintura.
Hoje mostro como eu trabalho, e, estas imagens retratam os primeiros momentos de uma tela que ainda está longe da sua finalização. O primeiro passo é a disposição quase milimétrica das formas, dentro de um espaço geométrico, bem delineado. Depois, as manchas de cor preenchem a tela na procura da imagem ambicionada que traduza o pensamento, segundo a sensibilidade cromática do artista. Gosto de pintar inicialmente a tela com uma cor dominante que vai, aos poucos, sendo ocupada pelas outras cores. E depois de muita luta, de muito tempo (agora demoro em média 15 dias em cada tela) o trabalho é dado por concluído, mas sempre sujeito a retoques esporádicos. É tão simples e é tão difícil. Ponto final. História da Minha Pintura.
E vos deixo com as palavras de George Eliot:
“Nunca é tarde demais para ser aquilo que sempre se desejou ser.”
E, nesta caminhada entre a realidade e o sonho, porque sem sonho não há povo que resista aos novos tempos da mudança permanente, há que fazer pela vida. Uns constroem obras de interesse imediato e reconhecido - por todos - como necessário e útil, no entanto, outros ainda, como é o meu caso, limito-me a vaguear entre os prazeres da produção e a contemplação de algo que tem um interesse vago: a pintura.
Hoje mostro como eu trabalho, e, estas imagens retratam os primeiros momentos de uma tela que ainda está longe da sua finalização. O primeiro passo é a disposição quase milimétrica das formas, dentro de um espaço geométrico, bem delineado. Depois, as manchas de cor preenchem a tela na procura da imagem ambicionada que traduza o pensamento, segundo a sensibilidade cromática do artista. Gosto de pintar inicialmente a tela com uma cor dominante que vai, aos poucos, sendo ocupada pelas outras cores. E depois de muita luta, de muito tempo (agora demoro em média 15 dias em cada tela) o trabalho é dado por concluído, mas sempre sujeito a retoques esporádicos. É tão simples e é tão difícil. Ponto final. História da Minha Pintura.
E vos deixo com as palavras de George Eliot:
“Nunca é tarde demais para ser aquilo que sempre se desejou ser.”
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