“Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo…”
Excerto do poema ”Tabacaria” de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa
Hoje não se fala de outra coisa. É nos jornais, é nas televisões, é em todo o lado. É a história de um crime, lá nas Américas. Hoje os mercados financeiros, mais uma vez, dizem que o meu país está doente, significando que os portugueses – quase todos - irão ficar mais pobres, no entanto, o que conta agora, na sensibilidade, talvez bem, seja a tragédia que envolveu dois portugueses, lá longe, muito longe. Conheci o Carlos Castro quando trabalhei com um conhecido galerista lisboeta. Outros tempos, outras gentes. É assim a vida de todos. Para uns é importante a fantasia e o faz-de-conta; para outros, o que conta mesmo é o que se põe na mesa. Opções de vida, pois claro.
Esta imagem retrata um recanto onde trabalho (muitas vezes) procurando encontrar o caminho certo, ou seja: juntar as formas e as cores que transmitam a mensagem que faz parte do meu vocabulário pictórico. Ainda longe da finalização - esta obra -, como muitas outras, ocupa quase todo o meu tempo. Todos os dias, desde muito cedo e até a luz natural acabar, luto num jogo de construções e destruições para conseguir obter a imagem perfeita que traga mais informação e mais crítica, longe da rotina das vidas privadas e da instabilidade dos mercados. O que quero mesmo é apenas e só dizer que a vida é bela, quando encontramos o que procuramos, sem fantasia, nem hipocrisia. E tudo se pode dizer, utilizando as armas inofensivas de um pintor. História da Minha Pintura.
E os meus dias vão passando, longe de tudo e de todos, ouvindo, enquanto pinto, as vozes que admiro, como esta que vos deixo enquanto trabalho nesta obra, ainda bem longe da sua conclusão, já que falta quase tudo, mas eu aqui estou, longe da ribalta e apenas atrás do sonho. E vos deixo com a voz de Maria Callas na ópera de Puccini: "La Boheme" e a ária “Mi Chiamano Mimi” .
Hoje não se fala de outra coisa. É nos jornais, é nas televisões, é em todo o lado. É a história de um crime, lá nas Américas. Hoje os mercados financeiros, mais uma vez, dizem que o meu país está doente, significando que os portugueses – quase todos - irão ficar mais pobres, no entanto, o que conta agora, na sensibilidade, talvez bem, seja a tragédia que envolveu dois portugueses, lá longe, muito longe. Conheci o Carlos Castro quando trabalhei com um conhecido galerista lisboeta. Outros tempos, outras gentes. É assim a vida de todos. Para uns é importante a fantasia e o faz-de-conta; para outros, o que conta mesmo é o que se põe na mesa. Opções de vida, pois claro.
Esta imagem retrata um recanto onde trabalho (muitas vezes) procurando encontrar o caminho certo, ou seja: juntar as formas e as cores que transmitam a mensagem que faz parte do meu vocabulário pictórico. Ainda longe da finalização - esta obra -, como muitas outras, ocupa quase todo o meu tempo. Todos os dias, desde muito cedo e até a luz natural acabar, luto num jogo de construções e destruições para conseguir obter a imagem perfeita que traga mais informação e mais crítica, longe da rotina das vidas privadas e da instabilidade dos mercados. O que quero mesmo é apenas e só dizer que a vida é bela, quando encontramos o que procuramos, sem fantasia, nem hipocrisia. E tudo se pode dizer, utilizando as armas inofensivas de um pintor. História da Minha Pintura.
E os meus dias vão passando, longe de tudo e de todos, ouvindo, enquanto pinto, as vozes que admiro, como esta que vos deixo enquanto trabalho nesta obra, ainda bem longe da sua conclusão, já que falta quase tudo, mas eu aqui estou, longe da ribalta e apenas atrás do sonho. E vos deixo com a voz de Maria Callas na ópera de Puccini: "La Boheme" e a ária “Mi Chiamano Mimi” .
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