quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O primeiro dia



Hoje é o primeiro dia, do resto da minha vida. Hoje é o início de outro ciclo de vida. Agora novos desafios, novos modos de estar e ver a realidade esperam por mim. Os sonhos e os desejos perseguem-nos continuamente. Para o melhor e, logicamente, para o pior. Cada dia é, afinal, sempre um desafio, quantas vezes alimentado por ideias romanceadas, ou afirmativas de uma postura de vida não conformada com o statu quo. Dar saltos e partir para o escuro é sempre um jogo arriscado. Uns, sem medos ou inconscientes galgam trilhos; outros, talvez vencidos da vida, permanecem chorando pelos caminhos desejados mas nunca percorridos. O dia seguinte é sempre a incógnita da nossa existência que vale o que vale, com muitos sonhos. Deixar de sonhar é percorrer a via da extinção dos desejos. Não sonhar é morrer. E eu não quero morrer.

Esta imagem é uma parte do sonho, aqui com a simbologia que os materiais transportam consigo, e com a iconografia que cada época caracteriza. Vivemos rodeados de objectos que nos identificam e que até nos moldam. Pouca coisa para uns é suficiente; para outros nem o infinito os satisfaz. Coisas dos Homens. Dos pequenos e dos grandes. De todos. História da Minha Pintura.

E vos deixo com as palavras de Ésquilo:

“Conhecerás o futuro quando ele chegar; antes disso, esquece-o.

2 comentários:

  1. 3,2,1,0.

    Não pares! O que está para vir pode ser ainda melhor do que já foi. Aliás, no mundo da arte (e não só) não será nenhuma novidade.

    Boas inspirações e bom trabalho!
    JR

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  2. Faço minhas as palavras de José Ricardo. Não vou cair na tentação de manifestar inveja. Fizeste o teu tempo. Cumpriste o teu papel. Vais deixar um lugar para outro. Mas não deixes de aparecer. Ficava muito triste se deixasse de ter novas tuas. Sê Feliz.

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