Somos assim. Uns gostam e outros detestam. Uns convivem, enquanto outros se fecham no seu casulo. Uns querem sempre mais, e, tantos outros, apenas desejam paz e sossego. Uns riem por tudo e por nada, e há quem não saiba como sorrir. É assim a natureza humana. Para uns ou está muito calor, ou está muito frio, enquanto outros procuram ou a neve ou as tardes quentes de Verão. Para alguns é um prazer o jogo do corte e costura da má-língua reinante. Para outros tudo não passa de interesses mesquinhos, porque o importante é viver longe da intriga saboreando os prazeres da natureza e da beleza humana. Somos assim com tantas qualidades e tantos defeitos. Ora felizes por dá cá aquela palha, ou eternamente angustiados e deprimidos sem sabermos bem porquê. Somos assim.
Esta pintura integrada na série “Açores” resultou da minha passagem pelas ilhas. A abundância de tanta cor e forma dada pela natureza fascina qualquer um, mesmo o menos insensível à beleza deste nosso mundo que dá o melhor e o pior. História da Minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Khalil Gibran:
“A beleza é a vida quando nos mostra a sua melhor cara”.
E vos deixo com a música de Alfredo Marceneiro e letra de Amália, aqui com a voz de Mariza:
“Estranha forma de vida”.
Esta pintura respira feminilidade. As duas figuras são apenas a materilização da aura feminina que está em toda a parte.
ResponderEliminarConcordo! Para mim a Beleza é a vida a sorrir!
ResponderEliminarO mesmo acontece com este seu trabalho, sorri em tons Natureza, por isso nos é fácil a idêntificação com ele