terça-feira, 22 de agosto de 2017

Tempo de pausa
















Há um tempo novo, ou não fosse o tempo sempre novo. É novo porque acontece agora, nestes instantes, nestes dias próximos. Só isso. E o que sucede é simples de explicar: férias ou a miragem delas. Criou-se um modo de estar em que quase é necessário parar, fazer outras coisas, quebrar as rotinas e nada melhor que o verão, para viajar ou fazer dos dias um modo de ser e estar diferente. Em todo o lado, ou as ruas estão cheias de novas gentes, ou quase vazias. Uns chegaram e outros partiram. E porque o tempo e o modo  são outros, eu não consigo pintar com a perturbação dos hábitos e dos novos horários. Há em mim uma necessidade de realizar novos trabalhos, mas a quebra dos comportamentos de todos os que me cercam, inviabilizam a necessidade do rigor absoluto no praticar do exercício laboral. Brevemente, espero regressar em força para fazer o que tanto me preenche. Entretanto, faço muitas outras coisas que também são necessárias e me envolvem e me deixam com uma enorme saudade.



Há em mim uma necessidade de aproveitar o tempo ao máximo no instante vivido. Planear acções para futuros longínquos não fazem parte dos meus planos. Há limitações para os nossos desejos que a inevitabilidade do tempo se encarrega de actuar. As doenças e os imprevistos sociais alteram os sonhos, por isso, agora, mais do que nunca, procuro tirar o máximo partido do momento, porque sei que muito do sonhado se tornou impossível, mesmo aquele que aparentemente era tão acessível, mas acontecem males que não dominamos e o que era óbvio e tão normal, passou a ser uma luta titanica. Enfim. Vidas. A minha, claro....



E vos deixo com as palavras de Steve Jobs que um dia disse:

" Se viveres cada dia como se fosse o último, algum dia estarás provavelmente certo."


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