quinta-feira, 25 de maio de 2017

Retratos de família













Há momentos de encontro entre familiares e amigos. Umas vezes nos locais mais aprazíveis e convidativos aos prazeres da amizade e do saber viver; outras vezes, porém, no pior dos sítios: o cemitério. Desde muito novo, tenho imagens de criança, onde a presença de muitos, infelizmente, tinha como razão maior a despedida eterna. Mas há, também, aqueles reencontros onde o festejar com alegria é o que traz tantos a um evento em nome de alguém ou de algum projeto de vida. E é dos momentos bons que quero destacar e recordar. Vou agora iniciar uma série de desenhos sobre a minha família e amigos próximos, para fixar no tempo a aparência de cada um.






Retratar nas artes plásticas alguém é ultrapassar a identificação fisionómica e transpor para outros horizontes, onde se misturam valores e princípios, beleza e fealdade, incógnitas e certezas que só o tempo fará perdurar e criar imaginários especulativos se, obviamente, a obra comportar tanto de tão pouco.




E vos deixo com as palavras do escritor russo Lev Tolstoi que um dia escreveu:



“As famílias felizes parecem-se todas; as famílias infelizes são iguais cada uma à sua maneira.”





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