terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Jogos de encantar
















Agora, e até ao final do mês, “Verdes são os campos” é a minha última exposição individual de pintura, exposta no Equuspolis/Museu Martins Correia, na Golegã. Depois seguir-se-ão outros espaços onde irei mostrar o que faço, mas integrado em colectivas.




Pessoalmente gosto, sobretudo, de mostrar o meu trabalho individualmente, todavia, reconheço que as exposições colectivas trazem mais público, porque, como é sabido, são sobretudo os amigos e familiares dos artistas que visitam os eventos artísticos e cada criador tem o seu grupo constante, porque são sempre momentos especiais de encontro, de confraternização e de amizade. Há exposições muito visitadas e outras quase sem viva alma e a razão não se prende só com a qualidade das peças, é, muitas vezes, um saber divulgar e cativar presenças.




Com muitos ou poucos visitantes procuro sempre fazer o mesmo: apresentar um conjunto harmonioso de obras que se enquadrem no espírito criativo do momento mais actual. O que para mim é fascinante é a descoberta constante que a pintura me traz e o múltiplos caminhos geradores de mais motivação e apêgo. Depois é sempre o mesmo rosário de queixume, mas o que quero é pintar e pintar e pintar. E, porque gosto tanto de ver nascer as formas através dos jogos de cor, me deixo encantar.




E vos deixo com as palavras de Simone de Beauvoir:



“É na arte que o homem se ultrapassa definitivamente.”

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