É sempre assim. O tempo, ou dizendo, a experiência de vida, faz ver os mesmos acontecimentos de formas diferentes. Cada um faz as análises do que vê de acordo com o seu modo de estar e sentir em determinado momento das nossas vidas, o que significa, simplesmente, mudar continuamente de opinião, ou não fossemos, eternamente, uns aprendizes. Felizmente.
Esta pintura, ainda por concluir, é mais um retrato onde o olhar tem a força que expressa o que sentimos a cada instante. Procurei, aqui, captar o momento certo, onde o espaço envolvente transporta consigo interesses, interrogações e, naturalmente, certezas. Contraste de cores e ambiente fechado, mas cheio de luz, fazem a história desta pintura, que é uma das primeiras desta série pictural, em que a mulher e a casa são os protagonistas. História da Minha Pintura.
E termino recordando as palavras sábias, de textos judaicos, extraídas do “Pensamento Rabínico”:
- “São os olhos que dizem o que o coração sente.”
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