segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A menina Caty





Com a globalização e a facilidade de saber tudo, quase no instante imediato, vivemos com o conhecimento do que se passa em todo o lado. Agora, a notícia dominante é a revolta no mundo árabe e, consequentemente, tudo o que isso acarreta nas nossas vidas. Parece que os deuses estão zangados connosco. Tudo de mau acontece nos dias de hoje e, porque assim é, a angústia é um estado de alma permanente. Para todos. Até para os jovens. Para o futuro, afinal.

Para fazer este trabalho precisei de um modelo: a menina Caty. É este o nome que utiliza, junto dos amigos, esta jovem de pouco mais de vinte anos. Aqui procurei, neste percurso pelo espaço caseiro - temática que elegi para 2011 -, representar a simbologia da inquietação que varre este mundo e particularmente as novas gerações, perdidas nos jogos de interesse e nos dúbios valores contemporâneos.

A minha pintura não conta histórias, apenas pretende sugerir ideias entre formas e cores, ora quentes, ora frias, num contexto que é o meu mundo, com as alegrias e as tristezas, do costume. História da Minha Pintura.

E vos deixo com as palavras de Oscar Wilde:

“As nossas tragédias são sempre de uma profunda banalidade para os outros.”

1 comentário:

  1. Vamos lutar por uma sociedade que estimula a arte ao invés de reprimi-la. Ajude-nos neste movimento social. Veja como em http://zmportugal.blogspot.com/p/media.html

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