Cada época tem as suas regras e normas que, de um modo ou de outro, acabam por ser consensuais ou, apenas e só, uma aceitação sem sentido crítico e meramente um seguidismo das modas que imperam periodicamente. É mais fácil estar na mesma onda, fazer parte das maiorias e não criar distâncias. Verdade seja dita que o tempo nunca volta para trás. Olhar em frente deve ser sempre o caminho certo, no entanto, tudo depende do que se pretende e como se pretende viver e, daí, tirar os prazeres mundanos que é este andar por aqui, nesta breve passagem dos dias e dos anos. Andar no presente, acautelando o futuro e não esquecer o passado é uma maneira de estar, que gera interrogações, mas é mais fácil deixar andar e o que vier, virá. Uns vivem na angústia do presente com medo do futuro, enquanto outros vivem um dia de cada vez, e, outros ainda, não conseguem sair do passado. Pensando bem, todos temos de fazer um caminho e, esse, depende apenas do que gostamos. Em consciência, ou não…
Hoje são reconhecidos artistas que não quiseram seguir os mesmos caminhos das modas. Lembro Hopper que contra a corrente ia retratando a sua América dos silêncios e dos vazios da alma. Lembro Lucian Freud que nunca quis deixar de fazer os retratos do mesmo modo que outros o fizeram no passado. Mas também lembro Tom Wesslmann que utilizando as novas tecnologias faz obras em que se sente toda a carga do passado, do presente e o advento do futuro.
Hoje são reconhecidos artistas que não quiseram seguir os mesmos caminhos das modas. Lembro Hopper que contra a corrente ia retratando a sua América dos silêncios e dos vazios da alma. Lembro Lucian Freud que nunca quis deixar de fazer os retratos do mesmo modo que outros o fizeram no passado. Mas também lembro Tom Wesslmann que utilizando as novas tecnologias faz obras em que se sente toda a carga do passado, do presente e o advento do futuro.
Esta minha pintura - ainda em execução - mostra os mesmos cenários e os mesmos interesses que tantos outros já relataram. O que pretendo contar é só o meu modo de olhar e ver o que me cerca. Aqui e agora. História da Minha Pintura.
E vos deixo com as palavras de Friedrich Schiller que escreveu na “Resignação”:
“A história do mundo é o julgamento do mundo.”
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