segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Histórias da Pintura



“Em arte só vive o que continuamente dá prazer”

Stendhal

Estas aguarelas, que são retratos de diferentes modelos, procuram captar personalidades e modos de estar através de poses simples. Gestos banais ilustram momentos que, apesar de tão usuais, carregam consigo a magia da singularidade de cada um. De facto, o que me seduz quando pinto qualquer pessoa é o fascínio, não só do surgimento das formas identificadoras com o retratado mas, sobretudo, a captação do que distingue cada um de nós. É a magia da diferença sem fim que me atrai. Cada pessoa é única e, a arte, a meu ver, deve procurar descobrir o que nos aproxima e nos afasta, para o melhor dos mundos e, infelizmente, também para a desgraça. Pintar não é contar histórias. Pintar é transpor para um espaço formas e cores que apenas procuram construir cenários, onde a imaginação dos olhares geram, obviamente…histórias. História da Minha Pintura.

E vos deixo hoje com o musical “O Fantasma da Ópera”, uma obra de Gaston Leroux , inspirada no livro “Triby” de George de Maurier e que Andrew Lloyd Webber, Charles Hart e Richard Stilgoe maravilharam ao transporem para o teatro e cinema esta peça. Aqui, neste pequeno excerto, entre outros, a voz encantadora de Sarah Brightman.


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