As manifestações culturais estão em todo o lado: nos gestos, nos trajes, nas falas, nos desejos e até nos sonhos. A nossa imaginação é moldada nas vivências do dia-a-dia; desejamos o que julgamos possível imaginar e que esteja ao nosso alcance visionário; falamos de acordo com o nosso meio que é, afinal, produto de longos anos de convivência e de sociabilidade; trajamos em sintonia com as modas do nosso tempo, ou seja, em harmonia com a cultura contemporânea; gesticulamos, obviamente, com os trejeitos do tempo presente que, mais não é, comunicação de uns com os outros, através de posturas comuns, por todo o nosso planeta. E assim, sem darmos conta, nos manifestamos com atitudes culturais, que uns, mais afoitos que outros sabem tirar partido, criando obras ou situações que nos invadem e nos deliciam, de acordo com os nossos desejos e interesses. Coisas dos homens e dos tempos. Como sempre.
Este conjunto de aguarelas - obedecendo ao meu modo de trabalhar – procura, através de uma temática pré-definida, dar uma imagem de retratos de um tempo onde os gestos, os trajes, as falas (ou a ausência delas), os desejos e até os sonhos se vislumbram nas linhas e nas cores destas obras feitas em papel e com a pose de modelos. História da minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Paul Valery:
“O objectivo profundo do artista é dar mais do que aquilo que tem.”
E vos deixo com a música de Bellini, a voz de Angela Gheorghiu e a ária Casta Diva da ópera Norma, que muito me acompanha no meu ateliê enquanto trabalho na solidão.
Este conjunto de aguarelas - obedecendo ao meu modo de trabalhar – procura, através de uma temática pré-definida, dar uma imagem de retratos de um tempo onde os gestos, os trajes, as falas (ou a ausência delas), os desejos e até os sonhos se vislumbram nas linhas e nas cores destas obras feitas em papel e com a pose de modelos. História da minha Pintura.
Recordo hoje as palavras de Paul Valery:
“O objectivo profundo do artista é dar mais do que aquilo que tem.”
E vos deixo com a música de Bellini, a voz de Angela Gheorghiu e a ária Casta Diva da ópera Norma, que muito me acompanha no meu ateliê enquanto trabalho na solidão.
.. A SOLIDAO NAO SE DIVIDE. E QUEM PROCURA DIVIDI-LA COM OUTREM, TRANSFORMA TUDO NUM INFERNO, E TUDO SE TRANSFORMA NUMA PENOSA RELAÇAO QUE ANULA A BONDADE, A BENEVOLENCIA, A TOLERANCIA...
ResponderEliminarMilan Kundera
obrigada Joao
Belíssimo posts vi por aqui!
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