terça-feira, 11 de outubro de 2016

Tempo contado





















O tempo foge-me. Não consigo estar com quem gosto e dar a atenção devida; não faço tanto do que gostaria de fazer, porque muito se escoa; não consigo edificar um projecto artístico como sonho desde sempre, mesmo com o tempo contado. Sou assim, sendo o quase tudo um pouco de nada. E fugi em busca de outras paisagens, numa viagem pelas memórias de um tempo, onde o Índico encantava com as marés juntamente com o por do sol, numa simbiose de  cores e infinitos desejos. Passados os dias com gente jovem que o  tempo levou, é, agora, preciso recomeçar mais uma vez, com a entrega de sempre e aquele prazer de edificar ideias e tornar palpável o idealizado. E foi pelo não fazer que o desejo de realizar aumentou. Preciso de fazer compassos de espera para avançar. A ver vamos.




E tenho, agora, já dois outros projectos em mãos e várias exposições para fazer, cada uma com um tema próprio. Preciso de uma agenda de eventos para me guiar no desejo de conceber. Depois é a luta do costume e o caminhar segundo um sentido único, em que o importante é ir desvendando imaginários que se tornam realidade pelo acreditar que vale a pena.








E vos deixo com as palavras do escritor, poeta, dramaturgo e ensaísta irlandês que viveu no século XIX, Oscar Wilde, que um dia disse:




“Há duas tragédias na vida: uma a de não satisfazermos os nossos desejos, a outra a de os satisfazermos.”

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