segunda-feira, 20 de junho de 2011

Nada de novo










Há quem viva na expectativa de um milagre; da vinda de um D. Sebastião; de um ideal. E há os outros: aqueles que desistiram de acreditar, e, estes são os eternos derrotados de hoje, de ontem e de amanhã, porque apenas querem que tudo fique igual, todos os dias. Eu não. Eu preciso de ter sonhos para continuar nesta labuta diária que é pintar o que vai dentro de mim, que é tão só a procura da serenidade. E mais nada. E mais nada.

Estas obras por muito desencontradas que sejam são – a meu ver – o retrato de um sentido e de um desejo de estar e sentir, aqui e agora, ontem como hoje e, talvez, para sempre. História da Minha Pintura.

E termino com as palavras de Agostinho da Silva, in “Parábola da Mulher de Loth “:

“O ideal da vida deve ser acima de tudo a serenidade.”

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