“Jardim dos Humores”
Pintura em construção
Díptico de 80 x 240
cm
Uma das regras para o bom
funcionamento e credibilidade de qualquer projeto é o cumprimento dos
princípios que presidem à sua existência. Este blog deveria ser isso mesmo: um
exemplo de regularidade na publicação dos textos e da necessidade deles serem
também objeto de interesse. O tempo passou e a realidade mostra que há uma
periodicidade anormal e textos demasiado suaves na narrativa. As razões são
muitas para este descalabro. Pontualmente, porque não sou senhor de mim, não
consigo vencer as maleitas que aparecem e me deixam prostado, mas até agora não
vergado (felizmente), e que me fazem adiar o que aqui escrevo. Também desisti
de criticar o mundo. Sou apenas eu com este meu viver que procura estar cada
vez mais longe de tudo o que seja conflito e tempestade momentânea, nos arrufos
de circunstâncias que o tempo volatiza. Confesso, também, que escrever é, para
mim, empolgante quando o conteúdo tem dramatismo e pecados mortais, mas
definitivamente não quero ir por aí. Eu sou apenas alguém que adora pintar,
ouvir música clássica, saborear o sol e estar com os amigos do costume e, obviamente, confraternizar nos momentos épicos. O resto é simplesmente o resto.
Quase a findar 2016 e ainda a
querer acabar esta pintura que é uma visão de encanto, em contraponto aos medos
que invadem o viver na incerteza do bem e do mal, da verdade e da mentira, da
sorte e do azar.
E, vos deixo ( com muita tosse e
dores demais...) com as palavras do cineasta norte americano Steven Spielberg que um
dia disse:
“Todos nós, em cada ano, somos uma pessoa diferente. Eu não creio que
sejamos a mesma pessoa durante toda a nossa vida.”
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