terça-feira, 6 de dezembro de 2016

É para continuar










“Jardim dos Humores”

Pintura em construção

Díptico de 80 x 240 cm






Uma das regras para o bom funcionamento e credibilidade de qualquer projeto é o cumprimento dos princípios que presidem à sua existência. Este blog deveria ser isso mesmo: um exemplo de regularidade na publicação dos textos e da necessidade deles serem também objeto de interesse. O tempo passou e a realidade mostra que há uma periodicidade anormal e textos demasiado suaves na narrativa. As razões são muitas para este descalabro. Pontualmente, porque não sou senhor de mim, não consigo vencer as maleitas que aparecem e me deixam prostado, mas até agora não vergado (felizmente), e que me fazem adiar o que aqui escrevo. Também desisti de criticar o mundo. Sou apenas eu com este meu viver que procura estar cada vez mais longe de tudo o que seja conflito e tempestade momentânea, nos arrufos de circunstâncias que o tempo volatiza. Confesso, também, que escrever é, para mim, empolgante quando o conteúdo tem dramatismo e pecados mortais, mas definitivamente não quero ir por aí. Eu sou apenas alguém que adora pintar, ouvir música clássica, saborear o sol e estar com os amigos do costume e, obviamente, confraternizar nos momentos épicos. O resto é simplesmente o resto.
 




Quase a findar 2016 e ainda a querer acabar esta pintura que é uma visão de encanto, em contraponto aos medos que invadem o viver na incerteza do bem e do mal, da verdade e da mentira, da sorte e do azar.  








E, vos deixo ( com muita tosse e dores demais...) com as palavras do cineasta norte americano Steven Spielberg que um dia disse:




“Todos nós, em cada ano, somos uma pessoa diferente. Eu não creio que sejamos a mesma pessoa durante toda a nossa vida.”



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