segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Felizmente há Natal












Felizmente há Natal, aqui e agora. Depois não sei. Sei que as cores, as músicas e o espírito natalício desde criança me fascinam. Sei que as compras quase obrigatórias nas trocas de prendas fomentam o pior desta época, mas o que conta mesmo é a festa subjacente e o deixar para trás as más memórias. Não se pode viver com a tormenta constante, porque é preciso dizer basta e conquistar um brilho nos olhos.






O que importa, neste caminhar ( agora ) de despojamento, já não é seguir os preceitos e a fidelidade aos princípios religiosos e /ou culturais, o mais importante é a comunhão da festa, é o acreditar que ainda é possível ter um ideal com gente boa por dentro. Em cada ano que passa uns partem e poucos outros chegam, a estrada da vida fica mais curta e muito estreita para abarcar mais mundo e, é por isso mesmo, que sempre olhei para o Natal com olhos finitos, ou seja: a vida é breve e o que ontem nos movia, hoje está nas calendas, porque os sonhos quase sempre ficam pela imaginação. Quase sempre. Mas ainda há Natal e fico de peito cheio e agradado pelo bolo-rei. Para o ano há mais e espero sempre que as boas novas sejam portadoras de notícias sãs, o futuro é já ali e não traz - porque não pode contrariar as leis da natureza - o que queremos, mesmo que queiramos hoje tão pouco ou quase nada.


  

E vos deixo com as palavras de Helen Adams Keller que um dia disse:

“A única pessoa realmente cega no natal é aquela que não tem o Natal no seu coração.”

Sem comentários:

Enviar um comentário