Um ano cheio de momentos. Três
exposições que semeiam um percurso de entrega e paixão, com gente dentro. Os
meus dias são quase sempre iguais: cedo erguer para pintar, exercício
físico (corrida) por campos e vales e música por companhia. Há, obviamente, os
amigos do costume e os encontros chamados culturais que envolvem a amizade e a
entrega. O ano acabou com os que me alentam e para 2017 já estão programadas
novas exposições de pintura, porque é preciso acreditar que vale a pena.
O passado passou, o futuro não
sei o que será e o presente é agora. Houve um tempo em que olhava e sonhava com
as mil maravilhas que esperavam por mim e do que eu poderia acrescentar. Hoje só
quero viver o momento e, é na pintura que completo o ciclo do realizar as muitas
fantasias e os encantos que sonhei. Quando pinto esgoto um tempo que é o mais
saboroso, porque tudo é tão breve, e eu me deixo levar no encanto da criação,
na musicalidade que me envolve e no desejo de deixar um testemunho, deste meu
caminhar cheio de momentos.
Sejam felizes aqui e agora,
porque não há um depois, mas só um presente.
E vos deixo com as palavras do
compositor russo, que viveu no século XIX, Artur Rubinstein que um
dia disse.
“Quem ama a vida é amado por ela.”
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