Gosto do exercício físico,
concretamente, corrida matinal pelos
campos, saboreando o ar com o cheiro dos eucaliptos; gosto da minha música que
é uma tonalidade clássica de sons; gosto de pintar porque me transporta para a
magia da fantasia. Gosto de muitas outras coisas, muito comuns ao normal dos
mortais, mas é vivendo estas três realidades que me transporto para devaneios.
Não gosto da solidão e estou quase sempre na solidão, porque a pintura me
obriga e a música também. É no viver de prazeres franciscanos que me realizo,
fazendo do pouco muito e do muito quase nada. Sei que cada dia é sempre uma
esperança e um sonho de conceber algo novo, mesmo que tudo diga que não. E
sempre, sempre com a arte das cores. Agora em Tomar, na Casa dos Cubos, mais
uma exposição de pintura e já a trabalhar para outro evento a realizar em
outubro, com novas obras, onde a mulher é a razão primeira do encantamento,
pelas melhores razões, mas nem sempre...
E vos deixo com as palavras de Fernando
Pessoa que um dia escreveu , in
inéditos:
“A Minha Arte é Ser Eu”.
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