segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

2015

 
 





2014 já lá vai. Foi ontem, mas parece que não. Tudo se transforma e esquece em tão pouco tempo… Como é breve e insignificante o viver dos dias e dos anos. Mas, é mesmo neste rodopiar de episódios sucessórios que, a história da insignificância se faz, rumo às utopias, tragédias e dramas. Foi um ano bom, para mim. Viajei. Dei um salto a Itália e andei por Espanha. Como sempre, faço das viagens uma descoberta, em busca do encantatório segredo que a arte me transmite. É com ela que encontro paz e serenidade, sobretudo, contemplando as obras dos outros. E por isso viajo tanto e pinto outro tanto.

 

2015 ainda mal começou mas, como sempre, idealizo objetivos a curto prazo e, para este ano, tenho em mente alguns projetos que passam essencialmente por pintar e não, como seria expectável, conceber estratégias de divulgação e exposição. Ainda vivo muito com o propósito de fazer, fazer e fazer mais, porque, a liberdade temporal é um bem que tem um limite próprio, sem outro modo útil que não seja aproveitar cada instante, como se fosse o último. Eu bem sei que neste caminhar há tanto para inquietar e deslumbrar, mas como não sei mudar o mundo, utilizo as armas que tenho na mão: a pintura.

 

 

 

 

 

E vos deixo com as palavras de Nimier , Roger:

 

 

“Um homem sem projetos é o inimigo do género humano. “

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