2014 já lá vai. Foi ontem, mas
parece que não. Tudo se transforma e esquece em tão pouco tempo… Como é breve e
insignificante o viver dos dias e dos anos. Mas, é mesmo neste rodopiar de
episódios sucessórios que, a história da insignificância se faz, rumo às utopias,
tragédias e dramas. Foi um ano bom, para mim. Viajei. Dei um salto a Itália e
andei por Espanha. Como sempre, faço das viagens uma descoberta, em busca do
encantatório segredo que a arte me transmite. É com ela que encontro
paz e serenidade, sobretudo, contemplando as obras dos outros. E por isso viajo tanto e pinto
outro tanto.
2015 ainda mal começou mas, como sempre,
idealizo objetivos a curto prazo e, para este ano, tenho em mente alguns
projetos que passam essencialmente por pintar e não, como seria expectável,
conceber estratégias de divulgação e exposição. Ainda vivo muito com o
propósito de fazer, fazer e fazer mais, porque, a liberdade temporal é um bem
que tem um limite próprio, sem outro modo útil que não seja aproveitar cada
instante, como se fosse o último. Eu bem sei que neste caminhar há tanto para inquietar
e deslumbrar, mas como não sei mudar o mundo, utilizo as armas que tenho na mão:
a pintura.
“Um homem sem projetos é o
inimigo do género humano. “
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