João Alfaro
“Pausa”, 2014
Pintura sobre tela de
120 x 80 cm
É tempo de pausa. De verão… se o
sol deixar. Agora. Entre a incerteza dos dias que aquecem ou deixam infelizes
quem não encontra os prazeres do solstício, há os momentos de acalmia, longe
das tragédias do costume e dos episódios gananciosos que enchem as notícias
semanais. Estendidos na praia, nos privados aconchegos ou senhores do seu
destino, uns e outros procuram o mesmo: tranquilidade.
Retratar a vida de momentos comuns,
mas especiais ou momentaneamente saborosos, é o meu propósito, como forma de ilustrar a verdade vivida
e sentida, apesar de rotineira, porque, por muitas voltas que o mundo dê; por
muitas diferenças que haja; por muito que nos separe, o melhor mesmo é saber estar. E, porque não sei resolver as tragédias do
mundo, nem as injustiças dos homens, resta-me olhar para dentro de mim: pintando.
E vos deixo com as palavras de
Lucius Seneca:
"Trabalha como se vivesses
para sempre. Ama como se fosses morrer hoje."
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