domingo, 27 de julho de 2014

Pausa

  



João Alfaro
“Pausa”, 2014
Pintura sobre tela de 120 x 80 cm
 
 
 
É tempo de pausa. De verão… se o sol deixar. Agora. Entre a incerteza dos dias que aquecem ou deixam infelizes quem não encontra os prazeres do solstício, há os momentos de acalmia, longe das tragédias do costume e dos episódios gananciosos que enchem as notícias semanais. Estendidos na praia, nos privados aconchegos ou senhores do seu destino, uns e outros procuram o mesmo: tranquilidade.
 
 
 
Retratar a vida de momentos comuns, mas especiais ou momentaneamente saborosos, é o meu propósito, como forma de ilustrar a verdade vivida e sentida, apesar de rotineira, porque, por muitas voltas que o mundo dê; por muitas diferenças que haja; por muito que nos separe, o melhor mesmo é saber estar. E, porque não sei resolver as tragédias do mundo, nem as injustiças dos homens, resta-me olhar para dentro de mim: pintando.
 
 
 
 
 
E vos deixo com as palavras de Lucius Seneca:
 
"Trabalha como se vivesses para sempre. Ama como se fosses morrer hoje."


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