João Alfaro
“Ebelina”, 2014
Pintura sobre tela,
80x80cm
Cada país tem uma árvore genealógica
dos seus e, estes mudam os nomes próprios, com as modas do tempo. Agora é chegado
o momento das Soraias, Cátias, Carolinas, Bárbaras, Brunas e muitos outros nomes
que ultrapassaram o oceano e de terras de Santa Cruz, por influência das
telenovelas e do multiculturalismo, dos dias de hoje, fazem esquecer as Diamantinas,
Irenes, Miquelinas, e Ambrósias que eram tão vulgares no início do século XX.
Cada tela tem um título. Para
fugir ao usual, dos dias de hoje, e porque a Grécia é para mim um fascínio cultural,
gosto de ir buscar ao passado helénico nomes para as minhas pinturas. Depois,
por um processo -digamos- de aculturação, a
identificação as minhas obras, fica longe das Joanas, Linas, Danielas, Márcias,
Paulas, Tânias, Anas, Flávios os verdadeiros nomes de alguns dos meus modelos.
E vos deixo com as palavras de John
Lennon que disse um dia:
"Não precisas que ninguém te diga quem tu és ou o que és. Tu és
aquilo que és!"
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