sábado, 5 de julho de 2014

Metamorfose

  
 





 
 
João Alfaro
 
"Jéssica II", 2014
 
Pintura sobre tela de 80x80 cm







Tudo muda. Hoje o céu está lindo, o dia parece propício ao contemplar das belezas da natureza. Amanhã pode chover, e, de sorridentes devaneios solarengos, nada mais resta que suportar a intempérie quando acontece. Com as nossas vidas é o mesmo: nada fica igual para sempre. A metamorfose é uma constante, neste olhar o circundante e os seus desfechos. Hoje uma cara linda, um corpo belo, e depois o que a natureza reserva ao envelhecimento. De mudança em mudança se fazem os dias, umas vezes sabendo viver o que há de mais belo para admirar, outras não querendo realçar o óbvio. Tanta contrariedade, tanta angústia nas coisas simples. Tanto fantasiar em inconveniências sem significado. Olhar com olhos de ver é preciso, porque tudo muda, até o sonhar.

 

 

 

 

E vos deixo com as palavras de Mohandas Gandhi que disse um dia:

 

 

"Temos de nos tornar na mudança que queremos ver."

 
 
 
 
 

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