“Mãe e Filho”, estudo
prévio
Pastel de óleo sobre
papel,2013
Hoje é o dia de todas as mães.
Não tenho palavras, nem sapiência para falar delas. Por muito que queira falta-me
tanto para contar o que gostaria de expressar. Depois de ter lido na juventude “A Mãe” de Gorky e de, mais tarde, ter
ouvido declamar Eugénio de Andrade sobre o mesmo tema, eu, neste meu telegráfico modo
de descrever o mundo e as suas gentes, só consigo encontrar lugares-comuns para
falar de quem tanto gosto.
É um vendaval indescritível de posturas e ações o
amor de uma mãe.
É o porto de abrigo que não existe em outro lugar.
É um amor
próprio para todo o sempre, desde o primeiro instante até ao último suspiro.
É
o aconchego quando se quer um refúgio.
É o calor humano que cala e consente,
mesmo quando tudo se desmorona.
É um pedaço de nós.
É aquele olhar sempre doce,
até, nos momentos difíceis.
É a voz da sensibilidade.
É o toque do amor.
É o toque do amor.
É a
dor que não se apaga quando partem.
E partem sempre.
E vos deixo com as palavras de Paolo Mantegazza:
“Nenhum filho pagou o
tributo de reconhecimento que deve à sua mãe.”
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