Enquanto não vem a tempestade, é
preciso aproveitar o tempo e usufruir do bom que a precariedade da vida nos dá.
Tantos eventos, uns a seguir aos outros, numa busca constante para lutar contra
a escassez que bate à porta no cronómetro do viver. É a exposição colectiva de
Tomar que está patente até ao final do mês na Levada; é o almoço com música do
sertão nordestino em que o convívio é o mais importante; é o passeio pela
capital do norte descobrindo pedaços do passado; é o renascer dos contactos
culturais onde as artes plásticas dominam por excelência; é o reencontro com
artistas e suas gentes. Dias cheios, sem dúvida.
E vos deixo com as palavras do
poeta, ensaísta e crítico francês Paul Valéry, que um dia disse:
“As coisas a propósito das quais
encontramos mais depressa as mais justas e vigorosas palavras, são certamente
aquelas que estamos vocacionados para fazer ou para aprofundar.”
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