Mais uma exposição que acaba e
onde mostro, pela última vez, algumas obras, porque, a partir de agora,
seguirão outros caminhos, que não os públicos. O resultado final de expor os
trabalhos são uma consequência lógica de querer que outros vejam como são as
pinturas, publicitar o caminhar e permitir o contacto real em que é mais
percetível a técnica, o jogo de cores e o impacto da presença física que lhe é
inerente.
É preciso sempre acreditar que
vale a pena lutar por um ideal, mesmo quando tudo é apenas um mundo próprio, com
regras e proveitos gerados no pensamento de encantos e magia. É maravilhoso ter
desejos de novas descobertas, de prazeres contínuos nascidos de criações tão
pessoais, onde se faz a belo prazer o que se quer. Depois da obra feita o que
fica é a crescente necessidade de continuar a procurar, porque é mesmo preciso
procurar sempre, mesmo que tudo pareça desencontrado e sem sentido. O tempo faz
o resto.
Acabada uma exposição outra já a
nascer com novas peças, que serão apresentadas pela primeira vez já a partir do
próximo dia 1 de março e que a seu tempo divulgarei. Agora, ainda vivo o
presente revisitando o espaço, para comungar com os presentes e familiares um
pouco de mim. Gosto de ver as pinturas espalhadas por espaços novos e tentar
descobrir o jogo comunicativo entre elas e os observadores, porque a pintura só
faz sentido se contagiar alguém.
E vos deixo com as palavras do
escritor norte-americano Dan Brown que um dia disse:
“Aquilo que realmente importa é aquilo em que acreditas.”
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