Agora, e até ao final do mês, “Verdes
são os campos” é a minha última exposição individual de pintura, exposta no
Equuspolis/Museu Martins Correia, na Golegã. Depois seguir-se-ão outros espaços
onde irei mostrar o que faço, mas integrado em colectivas.
Pessoalmente gosto, sobretudo, de
mostrar o meu trabalho individualmente, todavia, reconheço que as exposições
colectivas trazem mais público, porque, como é sabido, são sobretudo os amigos e
familiares dos artistas que visitam os eventos artísticos e cada criador tem o
seu grupo constante, porque são sempre momentos especiais de
encontro, de confraternização e de amizade. Há exposições muito visitadas e
outras quase sem viva alma e a razão não se prende só com a qualidade das
peças, é, muitas vezes, um saber divulgar e cativar presenças.
Com muitos ou poucos visitantes
procuro sempre fazer o mesmo: apresentar um conjunto harmonioso de obras que se
enquadrem no espírito criativo do momento mais actual. O que para mim é
fascinante é a descoberta constante que a pintura me traz e o múltiplos
caminhos geradores de mais motivação e apêgo. Depois é sempre o mesmo rosário
de queixume, mas o que quero é pintar e pintar e pintar. E, porque gosto tanto de ver nascer as formas através dos jogos de cor, me deixo encantar.
E vos deixo com as palavras de
Simone de Beauvoir:
“É na arte que o homem se
ultrapassa definitivamente.”
Sem comentários:
Enviar um comentário