Mais uma exposição para dar continuidade ao desejo de mostrar, aos que me seguem,
as últimas obras. Como sempre procuro singularizar cada evento, porque o
espaço, o tempo e o propósito variam, donde, é fundamental, para mim, mostrar as
múltiplas vertentes do meu trabalho.
As circunstâncias do momento, o conhecimento
do meio artístico, os diferentes interesses que rodeiam os meandros da
arte não deixam margem de dúvida, sobre o oportunismo de uns e de outros. O
nosso tempo é bem definidor das conveniências e das motivações apelativas. As
artes plásticas não são, por norma, galvanizadoras de eventos mundanos, exceto
em circunstâncias especiais, que envolvem sempre gente de outras órbitas. Eu
faço o meu caminho. E isso me basta.
A partir de sábado um conjunto abrangente
de retratos que, mais uma vez, é uma homenagem no feminino a algumas das pessoas
que carinhosamente me serviram de modelos. A todas elas o meu muito obrigado.
E vos deixo com as palavras do
poeta e diplomata francês do século XX Saint-Jonh Perse que um
dia disse:
“Os nossos caminhos são inumeráveis, mas incertas são as nossas
estadias. “
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