Os dias são negros, e outros mais se esperam. A próxima hecatombe é apenas um espaço de tempo. É dramático viver nesta angústia, neste desconfiar, neste medo. É o momento presente. A vida, contudo, continua entre os pingos da chuva. Amanhã logo se vê. E no meio da dor há o caminhar. Neste limbo que é só meu, me entrego num refúgio. Nada mais sei fazer. Talvez por isso mesmo prefiro cingir-me ao círculo ínfimo, e, esperar que nada de mau aconteça. Fantasias.
E é neste panorama de tristeza e inquietação que a rota dos eventos tem a sua marcha. Mais uma exposição agora em Alcanena, enquanto preparo uma outra para o próximo ano, mas até ao final do mês de novembro “Modelos” a quem quiser ver os meus mais recentes trabalhos.
E vos deixo com as palavras do escritor francês do século XX Antoine de Saint- Exupéry, que um dia disse:
“Sei que só há uma liberdade: a do pensamento.“
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