A singularidade cria, em cada um,
uma identificação que se expressa de diferentes modos. Na pintura, o mais
difícil é ter um estilo próprio reconhecido pelos pares e demais. O que
acontece muito é a semelhança e não a diferença, entre a produção estética, da
esmagadora maioria de artistas, porque há as modas e é tão fácil estar na mesma onda…. Ter uma expressividade que contemple a modernidade com a estética
do belo, numa linguagem de fácil reconhecimento, é o cerne da questão e é, sem
dúvida, o calcanhar de Aquiles de muito boa gente. É preciso procurar muito e,
só através do honesto trabalho persistente e do amor-próprio se pode chegar a
algum lado. Quando se chega…
O outro lado da arte é a identificação, divulgação e registo. Muitos são os processos que se
usam para memória futura de todo o trabalho feito. Deixo aqui alguns dos
procedimentos utilizados. Abandonei processos, porque, se o objetivo é
mostrar ao maior número possível de pessoas o nosso trabalho, o melhor mesmo,
nos dias de hoje, é fazer uso das novas tecnologias tão acessíveis e de alcance
planetário. É, agora, o caminho que percorro, através, sobretudo, da blogosfera, o melhor meio, sem
dúvida, de divulgação. E lá se foi o papel, os cadernos de apontamentos, as fotografias, os catálogos e os CDs onde anotava tudo o que fazia, quando e como. Outros tempos...
E vos deixo com as palavras que Peter
Ustinov disse um dia:
“ Comunicação é a arte de ser entendido.”
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