João Alfaro
“Catarina, A Grande”, 2015 (em construção)
Pintura sobre tela de
100x100 cm
No interminável procurar, o
caminho se faz, umas vezes com as certezas do costume e, quase sempre, com
dúvidas constantes. Com avanços (quando os há) e intermináveis desencontros vou
percorrendo a via que me dá alento, encanto e vontade férrea de prosseguir na
fantasia de criar obras, que sejam apelativas e contribuam para os valores
maiores, essência desde caldo cultural europeu, onde tenho prazer em viver. Felizmente.
Gosto do modo de vida, onde há de tudo e liberdade quanto baste. Tenho orgulho
no passado deste povo e espero que o amanhã seja o continuar na senda certa,
longe das utopias devastadoras e da amálgama demagógica de uns quantos, que
querem comparar o que não é comparável, nem igualar o que é bem diferente. O futuro,
esse, já foi ontem.
“Catarina, A Grande” é um simples retrato de uma criança que, como
todas as crianças se espera, na idade adulta, grandiosidade nas atitudes para a
valorização continuada da civilização que nos trouxe até aqui.
E vos deixo com as palavras de Sigmund
Freud que disse um dia:
“ A renúncia progressiva dos
instintos parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento da civilização
humana. “
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