João Alfaro
“Catharina”, 2015
Pintura sobre tela de
100x100 cm
Agora que a informação é imediata
e atravessa o planeta permitindo que, em todo o lado, se saiba no instante
seguinte o que vai acontecendo, é tão fácil conhecer outras realidades e outras
gentes. A possibilidade de trocar interesses comuns é hoje banal e as
distâncias são medidas não em quilómetros, mas em tempo. Comunicar é fácil,
juntando, assim, pessoas tão díspares, mas que a tecnologia aproxima pela maravilha
do diálogo, que vence as fronteiras por mais longínquas que elas sejam. É o
nosso tempo. O lado bom da ciência e do aproveitamento global de um
conhecimento científico que junta pelas melhores razões, e que, no entanto,
traz consigo inevitavelmente o lado negro das tragédias.
Nunca como agora conheci tantos
artistas e tanta diversidade cultural, graças à simplicidade de chegar às
fontes de informação e simultaneamente dialogar com elas. E foi por esta via
que muitos hoje fazem parte do meu trabalho e que são a razão para muito do que
faço. “Catharina” surgiu por um acaso, fruto, sobretudo, desta amalgama de
contactos que aparecem surgidos do nada e que podem tanto mudar no nosso estar.
Felizmente que os dias são, quantas vezes, agradáveis surpresas. Obrigado Catharina e Aline.
E vos deixo com as palavras de Robert
Green Ingersoll que disse um dia:
“Não há nada no mundo, nem
recompensa, nem castigo, o que há são consequências.”
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