Momentos da exposição
de pintura e escultura “Nu Eterno” no
Artspace João Carvalho.
Depois do trabalho realizado, no ateliê,
chega (chegou, neste caso) o momento de mostrar, publicamente, o que foi feito. Olhar, in loco, é muito diferente da visão distante das imagens que a
fotografia ou um outro qualquer meio visual reprodutivo dá. Com a pintura há um
universo de visualizações, que, só a presença física perante a obra pictórica
ilustra cabalmente a dimensão estética e o perfecionismo ou não do autor, e,
também, a relevância da proximidade com a obra é um dado insofismável.
Depois chega o momento em que
tudo acaba e o que conta é a etapa seguinte. A vontade de
fazer mais, conceber outros projetos e idealizar novos caminhos é a razão principal
para continuar. Com altos e baixos se faz o trajeto. Umas vezes o esperado é
conseguido, outras, naturalmente, ficam longe os objetivos pretendidos. Seguir
em frente sempre foi o meu lema, afinal, a incerteza é a única constante, neste
ondular em que acreditar é a única esperança. Brevemente numa outra galeria com outras obras. Como sempre acreditando.
E vos deixo com as palavras de Jean
de La Fontaine que disse um dia:
“E cada um acredita, facilmente, no que teme e no que deseja.”
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