2012, “Dormindo”
pintura sobre tela.
Sonhei tanto e fiz sonhar outro
tanto. Com verdades e mentiras à mistura. Imaginei este mundo e o outro.
Galguei montes e vales, mares e céus. Inventei cenários idílicos de dia e de
noite. Agora vivo das recordações. Das boas e das outras. Da saudade,
sobretudo. E aqui estou dormindo na paz dos anjos, ora imaginando, ora
construindo projetos, que valem o que valem, neste andar de procuras e de
encontros estéticos, onde o interesse de ontem é apenas um vislumbre, porque o
que conta, hoje, é a serenidade e a acalmia dos ímpetos. E o tempo passa entre
dormidas e panaceias, em que a arte é a força motriz e a razão principal da
significância deste meu andar por aqui. Até ao juízo final.
E termino com um excerto do poema
“Dorme, que a Vida é Nada” de Fernando Pessoa, in Cancioneiro:
“Dorme, que a vida é nada!
Dorme, que tudo é vão!
Se alguém achou a estrada,
Achou-a em confusão,
Com a alma enganada…”
Lindoooooooooo!!!
ResponderEliminarParabéns amigo.
ADORO!!!