As pessoas são muito complicadas. Por
questões simples se desfazem amizades e se silencia para o resto da vida uma
relação ou convivência, por dá cá aquela palha, mas que tinha tudo para dar certo. Enfim, a natureza humana
depois de tanta aprendizagem continua igual, mesmo os muito aprendidos na arte
dos livros e da sabedoria escolástica aperfeiçoada. Estar bem consigo próprio e
com o mundo é tarefa quase impossível, ou não fosse a insatisfação a razão
maior para tanta mudança e procura sem fim. Um dia acordamos todos e pensamos
bem naquilo que vale a pena e é importante, todavia, depressa, muito depressa a
negação do óbvio chega logo e, o negativismo, claro, ocupa o lugar de destaque.
Em tudo. Até no que mais queremos.
E há as crianças. Felizmente. Por
muitas tormentas e interrogações nada é melhor que um sorriso, um olhar
vibrante e uma voz doce de uma criança. Não há melhor que gostar de um pedaço de
nós, mesmo longe, muito longe, porque o resto é conversa. De adultos, claro.
E vos deixo com as palavras do
biólogo francês do século XIX, Louis Pasteur, que um dia disse:
“Quando vejo uma criança, ela
inspira-me dois sentimentos: ternura, pelo que é, e respeito pelo que pode vir
a ser.”
Sem comentários:
Enviar um comentário