Sempre que faço uma exposição a inquietude domina o meu
espírito. O contínuo desejo de usufruir da contemplação das obras ordenadas num
ambiente novo e, alvo da observação de outros, mais os juízos de valor díspares sobre
o meu trabalho, fazem-me sair do meu casulo, da toca que é o meu abrigo
protetor. A arte só faz sentido se for abrangente e visualizada por muitos mais. Eu bem tento
chegar a tantos, mas os caminhos são íngremes e dependentes de outros
interesses, contudo, confesso: basta-me o que me basta. Tenho dito.
Até 16 de março, em Torres Novas, no Atrás das Artes.
E vos deixo com as palavras de Fernando Pessoa in, “Carta
a Miguel Torga, 1930”:
“ Toda a arte se baseia
na sensibilidade, e essencialmente na sensibilidade.”
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