segunda-feira, 7 de março de 2016

Enquanto dura
















Sempre que faço uma exposição a inquietude domina o meu espírito. O contínuo desejo de usufruir da contemplação das obras ordenadas num ambiente novo e, alvo da observação de outros, mais os juízos de valor díspares sobre o meu trabalho, fazem-me sair do meu casulo, da toca que é o meu abrigo protetor. A arte só faz sentido se for abrangente e  visualizada por muitos mais. Eu bem tento chegar a tantos, mas os caminhos são íngremes e dependentes de outros interesses, contudo, confesso: basta-me o que me basta. Tenho dito.



Até 16 de março, em Torres Novas, no Atrás das Artes.



E vos deixo com as palavras de Fernando Pessoa  in, “Carta a Miguel Torga, 1930”:



“ Toda a arte se baseia na sensibilidade, e essencialmente na sensibilidade.”





Sem comentários:

Enviar um comentário