Pintura a mostrar nos
meses de Fevereiro e Março em Torres Novas, no Atrás das Artes
Eu sei bem que há de tudo. O lado
bom também. Agora resta-me aproveitar o que posso alcançar. E é muito. Não alberga
muito sonho- confesso-, apenas desejos contidos. Mais uma vez vou aparecer com
o meu trabalho na mesma procura de sempre: chegar aos outros, tanto quanto
possível. Deixa-me triste o vazio e o silêncio que cerca muito do que me
envolve, mas o país real é como é. Ponto. Gosto tanto da pintura, das suas
gentes, dos ambientes e das expectativas. Detesto, contudo, outras envolvências.
O mundo nunca é o que queremos. E eu não sou diferente. Agora focado na pintura
retratista da intimidade feminina, os meus dias passam pintando com a paixão
costumeira. E o resto é um olhar sentido, no silêncio, obviamente.
Brevemente vou expor algumas
obras, que a seu tempo, aqui, irei explanar, porque a arte é para ser vista e
contemplada pelos seus seguidores, neste jogo onde o real se confunde com a imaginação, em que o artista é apenas um observador da condição humana.
E vos deixo com as palavras de Fernando
Pessoa, in Livro do Desassossego:
“Quanto mais diferente de mim alguém é, mais real me parece, porque
menos depende da minha subjetividade.“
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