Por onde passamos ficam registos,
mesmo que aparentemente sejam insignificantes (aos outros) e se percam num
tempo breve, podem, no entanto, perdurar nas nossas memórias ao longo de uma
vida.
Assim como as pegadas deixadas na
praia se vão com o vento ou se diluem na imensidão dos caminhantes que as
transformam, quase tudo tem o mesmo destino, pois é breve e esquecida a significância
do que fazemos, dado que há um tempo próprio para a valorização dos nossos atos,
que é quase sempre o momento vivido, pois o resto é nada. Simplesmente nada. Ou
quase.
E vos deixo com as palavras de William
Shakespeare:
"A brevidade é a alma do engenho."
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