domingo, 29 de junho de 2014

Fogo-fátuo II

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Por onde passamos ficam registos, mesmo que aparentemente sejam insignificantes (aos outros) e se percam num tempo breve, podem, no entanto, perdurar nas nossas memórias ao longo de uma vida.
 
 
Assim como as pegadas deixadas na praia se vão com o vento ou se diluem na imensidão dos caminhantes que as transformam, quase tudo tem o mesmo destino, pois é breve e esquecida a significância do que fazemos, dado que há um tempo próprio para a valorização dos nossos atos, que é quase sempre o momento vivido, pois o resto é nada. Simplesmente nada. Ou quase.
 
 
 
E vos deixo com as palavras de William Shakespeare:
 
"A brevidade é a alma do engenho."


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