“Pensamentos Longínquos”, 2013
Pintura sobre tela
Só nos zangamos com aqueles que
nos são mais próximos. Os outros (que podemos não gostar mesmo nada) são apenas
desaconchegos do espírito por razões culturais, religiosas, políticas ou, até,
por pura inveja ou ignorância; mas quando ficamos feridos com os que conhecemos
tudo tem outra tonalidade e, o desenlace tem o fim do costume, ou acaba mesmo
mal. Tudo termina, mas no hiato da incerteza, as dores da discórdia são o
alimento das angústias e da tristeza, que percorre um instante ou uma vida
inteira. E acontece tanto. Por dá cá aquela palha. Também.
“Pensamentos Longínquos” é apenas
um retrato. O resto é especulação ou não fosse a arte um labiríntico discurso
inventivo.
E vos deixo com as palavras de Benjamin
Franklin que disse um dia:
“A discórdia almoça com a abundância, janta com a pobreza, ceia com a
miséria, e dorme com a morte.”
A palavra e a imagem são de todo uma forma de comunicar, aqui cada um vê, sente e ouve o que quer.... sem ter de justificar ou explicar as palavras que disse, ou escreveu! a interpretação é feita à medida e vontade de quem lê e vê!! Gostei muito, e fiz a minha interpretação! Elsa
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