“Encontro”, 2013
Pintura sobre tela
As histórias são muitas. Ele (episódio real) saiu
de casa e foi ao bar da esquina, como fazia muito, porque estava furioso com a mulher
(coisa frequente em muito lado) e, entre uns caracóis e umas boas cervejas, fez
o totoloto. Ganhou.Ela (uma outra qualquer) foi à rua. Aqui o desfecho foi bem
diferente. Estava no local errado, na hora errada. De um lado, um encontro
feliz com o dinheiro caído do céu, e, do outro, mais uma tragédia, das muitas
que diariamente acontecem. Todos os dias se ouvem estas romarias de vida, em
que o bom e o mau coexistem, e que, por mérito próprio ou por força de circunstâncias
externas, os azares perseguem alguns e a sorte bafeja outros. Simplificando as histórias todas: há encontros que
duram uma vida, e, desencontros que a memória não apaga.
E vos deixo com as palavras de Vinicius
Moraes:
“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.”
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