"Tão perto e tão longe", pintura sobre tela de 100x100cm, de 2012
As histórias de amor são muito
belas. Grandiosas. Duradouras. E trágicas também. A vida é, contudo, como toda
a gente sabe, composta de dualidade: o bem e o mal; a alegria e a tristeza; a
felicidade e a desgraça. Não há bela sem senão. De um lado, as vidas
encantadoras onde tudo de bom (aparentemente) acontece e, nas quais, as almas
gémeas vivem na harmonia possível, com fins felizes. São as histórias de
encantar. Do outro lado, aqueles que nunca terão nem beleza, nem dourados, nem
esperança no amor. Enfim, uns felizes e outros nem tanto. E é bom não esquecer
os inevitáveis episódios que mancham os paradisíacos destinos do amor, nesta
maré de encontros e de fatalidades. O que poderia ser radiante acaba por ser
nebuloso, quantas vezes. Como sabemos, a vida, de cada um, é, sempre, uma carta
fechada em que a felicidade está tão perto ou tão longe, porque tudo depende de
tanto e de tão pouco. A conjuntura social e os desfechos da errática incógnita
dos dias, assim como os atos individuais que alicerçam os muros do amor ou da
falta dele, fazem toda a diferença. Dito isto: nada mais belo há que uma
história de amor. Vivida.
E vos deixo com as palavras de
Alfred Musset que disse um dia:
“_ Nada é tão bom como o amor,
nem tão verdadeiro como o sofrimento.”
Sem comentários:
Enviar um comentário